28.11.10

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ACÚSTICA
 ESTUDO DO SOM AMPLITUDE, FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDAS
Segurando a ponta de uma corda e mo­vimentando sua mão para cima e para baixo, você vê formar na corda uma sa­liência ou pulso, que se propaga pela corda.
Se repetirmos várias vezes o mesmo movimento da mão na corda, surgirão vá­rios pulsos ou ondas. As saliências para cima são chamadas cristas e as para bai­xo são chamadas vales. O afastamento máximo de um ponto, contado de sua posição de equilíbrio que sofre um pulso, é a amplitude da onda. Tais vibrações se realizam formando um ângulo reto com a direção da propagação e assim, esta propagação é chamada transversal (onda transversal).
ONDAS EM UMA CORDA
Entretanto é possível fazer as vibrações se processarem na mesma direção de pro­pagação da onda.
Quando uma onda atinge um ponto da corda, este vibra um número de vezes por unidade de tempo, isto é, vibra com certa frequência. O tempo para que se efetue uma vibração completa é chamado de pe­ríodo T da onda (/ = l/T). A frequên­cia da onda é determinada pela frequên­cia da fonte. A frequência pode ser dada pelo número de cristas ou vales que pas­sam por um dado ponto na unidade de tempo.
Outra característica das ondas é o seu comprimento \ que representa a distân­cia percorrida por um pulso durante o tempo T, Assim, * é a distância entre dois vales ou duas cristas sucessivas. A velo-
cidade de propagação sendo constante em um meio, temos:
                                              vT
                    e como
                                               Hf
concluímos que, * = f/v ou« = f\ equa­ção que estabelece relação entre veloci­dade, comprimento de onda e frequência.
ONDAS EM DUAS DIMENSÕES
Você batendo na superfície da água, produzirá uma onda que se propaga com velocidade constante. Esta propagação pode ser também circular, dependendo da forma como você bate na água. Sendo circular, ela se irradia em todas as dire-ções a partir da fonte. Estas ondas são exemplos de propagação em duas dimen­sões (superfície da água). Normalmente se representam tais propagações por meio de raios.
SOM
Sendo a onda uma perturbação que se propaga no espaço, existindo várias ma­neiras de se produzir tal perturbação, existem vários tipos de ondas. As que es­tudaremos são as ondas mecânicas que se propagam num meio sólido, líquido ou gasoso longitudinalmente, são as chama­das ondas sonoras. A ciência que estuda estes fenómenos é a acústica.
NATUREZA DO SOM
Dá-se o nome de som às vibrações de partículas materiais, capazes de impres­sionar o órgão auditivo. É pois uma mo­dalidade de energia vibratória. Nem to­das as vibrações são percebidas pelo ou­vido humano, somente aquelas compreen­didas entre 20 e 20.000 por segundo. As vibrações inferiores a 20 não chegam a impressionar o órgão auditivo, são cha­madas infra-sons. As vibrações superiores a 20.000 por segundo são chamadas ultra-sons e escapam à nossa percepção.
FONTES SONORAS
Fonte sonora é o nome dado a todo apa­relho capaz de produzir vibrações sono­ras, como:
—   cordas sonoras, violão, harpa, violino,etc, além do diapasão.
—   tubos sonoros, pistão, órgão, clarine­te, etc.
PROPAGAÇÃO DO SOM
O som precisa de um meio material pa­ra se propagar, assim o som não se pro­paga no vácuo. Podemos verificar tal afir­mação com a seguinte experiência:. To­ma-se um balão de laboratório com uma torneira, encerra-se um despertador den­tro e o ouviremos tocar. Se tirarmos o ar de dentro do balão por meio de uma bom­ba pneumática, não ouviremos o desper­tador.
VELOCIDADE DO SOM
Chama-se velocidade ao espaço percor­rido pelo som na unidade de tempo. A velocidade do som no ar é de 340 m/seg. A velocidade de propagação nos sólidos é maior que nos líquidos e nestes maior que nos gases. Nos gases a velocidade de pro­pagação varia com a temperatura, au­mentando à medida que a temperatura aumenta. Por exemplo, a velocidade do som no ar a 0°C é 331 m/seg e é 341 m/seg a 20 graus centígrados.
MEDIDAS DO SOM
Usa-se medir a intensidade auditiva por uma unidade denominada bei, em ho­menagem a Graham Bell, inventor do te­lefone.
Entretanto a unidade mais usada é o decibel que é igual a um décimo do bel
ECO
Quando um som é emitido numa sala, um ouvinte pode ouvir não só o som que vem direto da fonte como também o som refletido, sucessivamente nas paredes ou objetos existentes na sala. O ouvinte não chega a perceber eco pois não há inter­rupção entre a percepção de um e de ou­tro. Este fenómeno é denominado rever­beração. Se os objetos da sala são amor­tecedores das ondas sonoras a intensidade do som se reduz ao mínimo audível.
As ondas sonoras encontrando uma su­perfície sólida voltam ao meio primitivo, é que este fenómeno consiste na reflexão do som. O eco é a repetição do som de­vido à reflexão. Para que haja o eco, a distância mínima entre o ouvinte e a su­perfície é de 17 m.
QUALIDADES DO SOM
Temos três  qualidades fisiológicas do som: intensidade, altura e timbre.
— Intensidade, é a qualidade de o som ser mais ou menos forte, dependendo da sua energia.
—  Altura, ê a qualidade de o som ser gra­ve ou agudo, que depende da vibraçãoou frequência de vibração.
—  Timbre, é a qualidade que nos permi­te distinguir sons de mesma intensi­dade e altura que provêm de distin­tas fontes sonoras.
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